Meter água na fervura e lenha na fogueira

Comentários avulsos ao cartaz (ainda provisório) do Super Bock Super Rock 2007 ou Porque razão o cartaz (ainda provisório) do Super Bock Super Rock 2007 não é assim tão bom

28.06

Metallica

Stone Sour

Mastodon

Joe Satriani

O dia 28.06 não merece os meus comentários. O comprimento de onda prometido para o dia não me chega a entrar nos ouvidos pelo que prevejo não andar nem por perto do parque das nações nessa data.

03.07

Arcade Fire - Um dos grandes trunfos do festival. Depois de uma estreia bombástica com Funeral é seguro afirmar na sombra de Neon Bible que os Arcade Fire já são, com todo o mérito, uma instituição.

The Magic Numbers - Uma curiosidade apenas. Single orelhudo de pop lálálá (sim, este termo tem direitos de autor) e pouco mais para amostra. Alguém tem de expulsar o sol do recinto, é certo.

Klaxons - Muita curiosidade para a estreia em Portugal de uma banda a dar os primeiros passos. Depois de uns promissores curta-duração esquizofrénicos um álbum sólido mas algo domado faz antever uma festa, no mínimo.

Bloc Party - Á boleia dos Franz Ferdinand e da publicidade a uma operadora móvel os Bloc Party apareceram de rompante na crista dum álbum surpreendente: Silent Alarm. O recente segundo capítulo mais "maduro" parece ter perdido muito do gás.

Bunnyranch - É sempre de saudar a presença de bandas portuguesas nestes eventos.

The Gift - É sempre de saudar a presença de bandas portuguesas nestes eventos?

04.07

Maxïmo Park - Outros que apanharam a boleia dos Franz e companhia. Há quem goste.

LCD Soundsystem - Festa garantida! Ao segundo álbum apetece dizer: "Mais do mesmo. E depois? Venham eles!"

Clap Your Hands Say Yeah! - A minha aposta pessoal para a surpresa do festival. Depois da aparecimento em cena numa atitude DIY de louvar trazem na bagagem Some Loud Thunder, o espantoso e ultra subvalorizado segundo álbum.

The Rapture - Com Pieces of the People We Love refinaram a fórmula crossover-indie-pop-rock-dance (outra com direitos de autor). Em conjunto com os LCD a festa para este dia deve estar garantida.

Linda Martini - É sempre de saudar a presença de bandas portuguesas nestes eventos.

Jesus & Mary Chain - A grande incógnita. Oportunismo ou reenquadramento válido de um passado imprescindível ao panorama indie actual? Em qualquer dos casos acho que ninguém ficará indiferente.

05.07

Interpol - O grande trunfo do festival. Aconteça o que acontecer com o terceiro álbum é a oportunidade de assistir à estreia em palcos portugueses de uma das (a?) banda do momento.

Scissor Sisters - Enfim. Parece que este número circense caiu no goto de uma parte da crítica. Será interssante descobrir quem é o público da banda visto que não conheço ninguém que assuma gostar.

Underworld - Porta estandartes de uma certa techno mais hardcore em moda por volta do princípio dos anos 90 os Underworld parecem surgir aqui do nada. Vamos a ver. Pode ser que sirva como festa de encerramento para os mais resistentes.

X-Wife - Não só é sempre de saudar a presença de bandas portuguesas nestes eventos, como já tarda em ver finalmente e em condições os X-Wife ao vivo.

The Gossip - Mais uns bons representantes da música de dança com guitarras. A aproximar com alguma curiosidade.

TV On the Radio - Por fim (para já) um dos grandes fenómenos recentes do panorama internacional da música alternativa. Fenómeno porque esta banda me passa completamente ao lado. Aclamada como genial por muito boa gente só posso concluir uma coisa: está tudo maluco?

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