In the end it's all nice

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

SIM!

Eu sou pouco, ou mesmo nada, de fazer campanha eleitoral. Mas desta vez não vamos eleger um partido para o governo, uma pessoa para PR. Dia 11 vamos decidir se somos um país que quer evoluir ou se pelo contrário, quer continuar a penalizar as mulheres portuguesas pela interrupção voluntária da gravidez.
Aqui fica um blog com alguns testemunhos pelo SIM!
AGORA SIM!

5 Comments:

Blogger Mar said...

Espero que desta vez seja mesmo sim e que grande parte das pessoas não continuem a pensar que é um assunto que nada lhes diz respeito.

EU VOTO SIM!

12:04 da tarde, fevereiro 02, 2007

 
Blogger Zorn John said...

Ok, votas, mar, mas em quê? No sim, ou no não? :p

3:11 da tarde, fevereiro 02, 2007

 
Blogger Zorn John said...

Prás pessoas do Não que constantemente perguntam "então mas e a vida?, não começa na fecundação?", digo 2 coisas:

1º- então e o DIU e a pílula? Não inpedem a fecundação, apenas impedem a nidação. Esses níveis de coerência andam desgraçaditos, ein? Peçam ao catequista pra rever o approach, já não basta martelar na LIBERALIZAÇÃO

2º- SIM é perceber que a decisão da mulher é legítima. Ninguém mais que a mulher deve ter a última palavra sobre a possibilidade de interromper a gravidez, mesmo se as razões invocadas não forem da esfera moral de quem se choca com isso. Sim, é interromper uma vida. Sim, iria ser um ser humano. Sim, isso já acontece há c*lh*es, por todo o lado, e é refundidamente aceite, só não o é em comunidade. Se não querem planear a vossa vida, e vão, em consciência ou em rebanhência, ter todos os filhos que germinarem, força aí. Mas quem vos incumbiu o sermão de impedir que outros pensem de outra forma, que queiram ter condições pra aceitar a responsabilidade de criar e educar um filho, que não o queiram abandonar num acto de desespero?

4:00 da tarde, fevereiro 02, 2007

 
Blogger MasterPeace Dude said...

Entre outras coisas, VOTO SIM (no SIM) porque:
- posso evitar continuar a viver num país que não sabe distinguir a quem deve tratar com amor/carinho/compaixão ou mandar para a prisão
- não impõe qualquer tipo de moral, mas sim uma forma de se dar mais importância à consciência do Indivíduo pelo valor que dá à Vida
- espero que origine (de uma vez por todas) um esforço no sentido de educar e informar mais (muito mais!) sobre Sexualidade
- ...

Respeito plenamente quem é moralmente contra fazer um aborto, apesar de eu não o ser. Mas também não acho que é isso que aqui está em causa neste referendo.
A grande diferença será que: se o Sim ganhar, ninguém impõe nada a ninguém...

Quem precisar de interromper uma gravidez, fá-lo-à ou não, dependendo da sua própria consciência.

Se o Não ganhar, é imposta/mantida uma regra em prol da moral "de alguns".

Mas 'quais' moral, pá??!? Eu tenho a minha e tu tens a tua... se eu quiser deixar-te brincar com a minha, tudo bem e tal... mas qu'é isso de vir brincar com a minha, sem pedir autorização, hein?!?!?


PS: Gostava apenas de acrescentar que concordo plenamente que a Mulher deverá ter sempre a 1ª e a última palavra acerca da interrupção, mas sou da opinião que o pai tem os seus 49,99% a dizer, one way, or the other...

11:47 da tarde, fevereiro 04, 2007

 
Blogger Zorn John said...

Master, não nos estiquemos. Têm a última e já vão com muita sorte! :p

5:48 da tarde, fevereiro 08, 2007

 

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